GE: “Pai de primeira viagem, Arão busca fim das oscilações e cobra título grande em 2018”

O recorde de partidas disputadas no geral e como titular não foi suficiente para Willian Arão terminar 2017 satisfeito no Flamengo. Entre altos e baixos, o volante encerrou a temporada cobrando-se um desempenho melhor. Na vida pessoal, o 2018 já começou especial com o nascimento da primeira filha, Isabel, pouco antes do Natal. Foi a senha para que iniciasse treinamentos particulares em busca de uma nova vida também com a camisa rubro-negra. E uma exigência: a conquista de um título de expressão.

Não foi preciso muito tempo para Arão ter consciência do nível de exigência da torcida do Flamengo. Quanto mais perto do troféu, maior a frustração pela derrota. Foi assim com os vices da Copa do Brasil e Sul-Americana. Pressão que encontra eco no elenco e inquieta o volante, que aponta uma evolução nos últimos anos para se mostrar otimista:

A cada ano que passa sem conquistar, a pressão no ano seguinte é maior por um título nacional, um internacional, e o elenco sabe. Em 2016, chegamos em terceiro no Brasileiro. No ano passado, classificamos direto para Libertadores e chegamos em três finais. De um ano para o outro, melhorou. A expectativa é no mínimo manter essas três finais, mas queremos mais e temos condições. Falar de erros é difícil, mas todo mundo sabe o que tem que fazer de diferente.
Em bate-papo com o GloboEsporte.com, Arão falou ainda da saída de Márcio Araújo, admitiu a irregularidade em 2017 e falou dos trabalhos de Zé Ricardo e Reinaldo Rueda. O elenco do Flamengo se reapresenta sábado, às 14h (de Brasília), no Ninho do Urubu, no pontapé inicial para temporada.
Preparação nas férias
– Trabalhar nas férias é importante porque não temos uma pré-temporada adequada, né? São 10, 15 dias, às vezes menos… É importante começar antes. Assim, saio na frente de quem não começou e preparo meu corpo para não sentir tanto, não sofrer com dores que sentimos normalmente. É preparar o corpo e a mente para temporada longa.
Pressão por título de expressão
– Com certeza. A cada ano que passa sem conquistar um título, a pressão no ano seguinte é maior por um título nacional, um internacional, e o elenco sabe. Em 2016, chegamos em terceiro no Brasileiro. No ano passado, classificamos direto para Libertadores e chegamos em três finais. De um ano para o outro, melhorou. A expectativa é no mínimo manter essas três finais, mas queremos mais e temos condições. Falar de erros é difícil, foram treinadores diferentes em questões táticas, mas todo mundo sabe o que tem que fazer de diferente.
Saída de Márcio Araújo
Não só eu. Todos os atletas sempre defenderam o Márcio Araújo. Sabemos da importância para o elenco, a experiência que ele tem, mesmo com a torcida muitas vezes pegando no pé. Tudo isso saiu junto com ele, mas torço para que seja muito feliz. É um amigo particular. Desejo todo sucesso do mundo.
Márcio ou Cuéllar?
– Cada um tem sua característica. Eu não tenho o que falar dos dois, sempre me dei bem. Para mim, não muda muita coisa.
Oscilações em 2017
Fiquei devendo acho que no meio do ano, entre maio e junho, fui até para o banco. É difícil para um jogador manter o nível de atuação em 80 partidas no ano. Sou o que mais me cobro para isso. Espero que 2018 seja diferente e eu consiga manter o nível de atuação alto que a torcida quer. Claro que vou jogar mal às vezes, sou ser humano. Sei dos erros que tive ano passado e concordo. Espero que esse ano eu consiga manter o nível. Vou me preparar para isso em quantas partidas eu jogar.
Zé Ricardo e Rueda
– Sempre tive liberdade com os dois para subir ao ataque e defender. Não mudou muito neste sentido. O posicionamento obviamente muda. São treinadores com ideias diferentes. É difícil falar em qual eu me sentia mais confortável. Tive bons momentos com o Zé, cheguei à Seleção e agradeço. Ele me ensinou muita coisa. O Rueda também. Era uma outra escola e joguei partidas boas. Não tem isso de sentir mais confortável. Acho que pude ajudar com os dois, nenhum me tirou a liberdade.
Fla mais discreto no mercado
– Não posso falar muito sobre essa questão de movimentação, deixo para o presidente, para o Rodrigo. Mas sem dúvida manter o elenco é muito importante. Os times vencedores são os que mantêm a base. Nenhum time é perfeito, todo mundo precisa de reforços, que só engrandecem o elenco e fazem com que o jogador atue em seu nível máximo para não perder a vaga. Quem chegar vai ser recebido de braços aberto. O bom para o Flamengo é o melhor.
Reprodução: Globo Esporte

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